segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Pouco conhecimento sobre saúde significa maior risco de morte

Essa é para os hipocondríacos. De acordo com uma importante agência de pesquisa em saúde dos EUA (Agency for Healthcare Research and Quality), baixo grau de instrução sobre saúde está ligado a mais problemas de saúde. Uma pessoa com um pobre conhecimento sobre saúde, encontra dificuldade em entender a bula dos medicamentos e instrução médicas e tem maiores chances de tomar seus remédios incorretamente. Acredito que pode-se adicionar a isso o fato das pessoas com maior conhecimento de saúde conseguirem identificar quando ela está com algum problema e precisa de tratamento médico.

domingo, 16 de outubro de 2011

Dicas de saúde

Mastigue o alimento pelo menos 30 vezes. Faça de cinco a seis refeições diárias. Coma a cada duas horas. Tome pelo menos dois litros de água por dia. Passe protetor solar ao sair de casa, não apenas no rosto mas, também, em todas as partes não cobertas. Não coma assistindo TV ou conversando. Faça pausas de 20 minutos a cada duas horas durante o trabalho. Não tome ou use remédio antes de se consultar com o médico. Mantenha a postura ereta, sempre. Não cruze as pernas enquanto estiver sentado. Durma com a barriga para cima e os joelhos flexionados. Faça alongamentos e exercícios todos os dias. Esses são alguns exemplos de dicas "saudáveis" que lemos e ouvimos diariamente, mas parece que se esquecem do mais importante: aproveite a vida e seja feliz.

Em outro dia assisti a uma reportagem na TV na qual uma nutricionista recomendava usar apenas um fiozinho insignificante de azeite de oliva na salada. No prato onde era ensinado como se deve comer havia uma enorme quantidade de salada e na qual a nutricionista pingava moderadamente algumas gotas de azeite. A primeira questão que me veio a mente foi: "Em que estudos científicos ou experiências clínicas e pessoais ela se baseou para afirmar que devemos ingerir uma salada seca e sem graça para uma vida saudável?". Será que os cientistas acompanharam a vida de centenas de pessoas dividas em dois grupos, das que ingeriam um fiozinho de azeite de oliva por dia e as das que não seguiam essa dieta, e, então, perceberam que as pessoas do primeiro grupo eram mais saudáveis? Difícil. Fico imaginando também se não existiria uma correlação positiva entre comer dessa forma e a infelicidade e frustração com a vida. O mais interessante de tudo é que a nutricionista estava consideravelmente acima do peso, o que me faz pensar se ela segue o que diz.

 Olha outro exemplo de exagero que encontrei em um site:
Ao contrário do que se pode pensar, escovar os dentes não é tão simples
  1. Segure a escova de modo que ela fique em um ângulo de 45 graus em relação aos dentes. Concentre-se na região de junção entre as gengivas e os dentes, pois é aí que se concentram os resíduos;
  2. Faça movimentos horizontais bem curtos, vibrando as cerdas, ou faça pequenas rotações na direção do dente;
  3. Fique por volta de 10 segundos em cada região que deve cobrir no máximo dois dentes;
  4. Comece limpando a parte de fora dos dentes superiores, depois a dos inferiores, sempre seguindo os movimentos e angulação recomendada acima;
  5. Escove as superfícies internas dos dentes de trás superiores e inferiores também, seguindo os movimentos e as angulações recomendadas;
  6. (...)
Os especialistas esquecem que seguir dicas saudáveis é apenas um meio, não o fim, não o objetivo final. Quando um dentista aconselha a seguir os passos acima, ele está lhe passando qual a forma ideal, do ponto de vista clínico, de limpar os dentes, apenas isso. Mesma coisa quando um fisioterapeuta lhe fala para sentar como se fosse um robô. Provável que você terá uma coluna mais saudável, mas a quê preço? Veja, não sou contra dicas para uma vida saudável. Mas às vezes falta bom senso de quem fala e de quem ouve.